quinta-feira, 9 de outubro de 2014

CINQUENTENÁRIO dos DIAMANTES NEGROS

Não vou fazer nenhum relato do Jantar de Gala dos DIAMANTES NEGROS, na sua "maternidade" a Sociedade União Sintrense no dia 25 de janeiro do corrente ano de 2014, por este já ter sido várias vezes relatado, e divulgado. Vou fazê-lo apenas para apresentar umas fotos do evento, e para divulgação do tema STRANGE BREW que lá tocámos, original dos Cream, uma banda de blues-rock do Reino Unido e supergrupo formado pelo guitarrista Eric Clapton, pelo baixista Jack Bruce e pelo baterista Ginger Baker. Aqui vai uma interpretação dos DIAMANTES NEGROS, feita sem rede com uma máquina ZOOM, e sem nenhum artifício tecnológico.
 


Eu gosto, espero que quem me lê também aprecie!


segunda-feira, 3 de março de 2014

O Carnaval de quando eu era menino e moço.

Por estes dias de Carnaval, andava eu todo excitado com as máscaras, as tropelias, as bisnagas, serpentinas e papelinhos.
Pela data  de hoje segunda feira de Carnaval, nunca me esquecerei que estando eu a brincar com os meus amigos da família Nascimento, resolvemos pintar as caras com guache da escola, e vestirmos uns trajes esfarrapados, e ir brincar para o chafariz do Rio do Porto, eis se não quando veio o Polícia, acabado de fazer o seu turno na Vila Velha, e se dirigia para a Esquadra, já bêbado diga-se, veio direito a nós e resolveu apanhar-nos e meter-nos medo. Azar o dele, eramos três gazelas, fugiu cada um para seu lado, pregou-nos um valente susto, e acabou ali a brincadeira, apenas e só. Ele estava mascarado de Polícia bêbado, nós de crianças divertidas, passámos a crianças assustadas. Também era assim o Carnaval antes do 25 de abril, o império do terror.
Mas tinha coisas giras o carnaval do meu tempo, a cegada do Zé Mira, as Três Manas Catitinhas (três velhotes, de respeito), que com muita graça se dispunham a tocar e cantar pelas tascas e à noite na Sociedade União Sintrense. Os bailes eram bons em todo o lado, tanto na Vila Velha como na Estefânia ou em São Pedro.
Eu adorava andar mascarado, gostava dos bailes de Carnaval.
Uma vez meti na minha cabeça, que havia de namorar uma rapariga mais velha que eu, e fui dançar com ela algumas vezes num Carnaval, o meu pai disse-me que estava a desperdiçar o Carnaval, com uma fulana mais velha que eu, quando poderia ter tantas para escolher durante esse periodo de folia. Aceitei o concelho do mestre, e larguei-a logo nesse dia.
Já depois de estar casado, ainda fiz as minhas aparições como mastronçona, nos bailes da SUS, os amigos do meu tempo conheciam-me logo, mas aos novos massacrava-lhes a cabeça, porque não me faziam ali, alguns conheciam-me mal porque eu acabara de chegar do Ultramar, e quando parti alguns ainda eram moços de 14 ou 15 anos.
Saudades do Carnaval?
O ano passado ainda fui mascarado com as minhas netas ao Baile da Rainha, tendo sido coroado Principe, e a minha neta Catarina Princesa, mas passou-me a febre depressa, este ano já não fui.
-Do passado tenho saudades da juventude, da alegria que nós irradiavamos, e das tropelias que nós fazíamos, da nossa inquietude e malandrice. Agora lugar aos mais novos, divirtam-se e sejam felizes.
Tenham um Carnaval Feliz, mas se o quiserem gozar têm que ir para as aldeias vizinhas de Sintra ou Cascais, porque no centro da Vila não há nada, já lá vão muitos anos.
Estas marchinhas brasileiras que aqui vão neste video do You Tube, fizeram parte do nosso reportório durante mais de quarenta anos, e já vinham de tráz aprendidas com aquele que foi o nosso mestre, o saudoso Avelino Gil.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A Polémica gerada à volta do Fernando Tordo

Quando aqui escrevi a propósito de mais uma passagem de ano, que o programa que me deteve horas agarrado ao televisor sem estar a saltar de um lado par o outro, foi o programa na RTP MEMÓRIA, "Só nós Três" com Carlos Mendes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho, que por acaso até tive o privilégio de ter sido comentado pelo próprio Fernando Tordo, por esses dias estava eu longe de pensar que esta referência da música do meu tempo, nos iria deixar e partir para o Brasil.
Admito que haja quem goste, e quem não goste, da sua música ou da sua pessoa, ele também nunca fez fretes para que gostassem dele, foi polémico e eventualmente pouco simpático para algumas pessoas, mostrou sempre não ser um acomodado, ninguém lhe poderá nunca apelidar de burro, antes pelo contrário, é um homem culto e inteligente, bom músico, a sua música ficará para sempre no imaginário dos portugueses que lhe conhecem a obra e têm sensibilidade musical, apenas teve o azar de nascer neste maldito país.
O que mais me incomoda nesta "novela" é os escribas do regime (que os há como erva daninha), virem a terreiro para lançar a confusão, venham envenenar escrevinhando que, o homem recebeu 200 e tal mil euros por ter feito uns espetáculos para Câmaras Municipais, e outras entidades sem ajuste direto.
Como se depois das contas bem feitas, não se chegasse à triste conclusão que aquilo dividido pelo tempo, deu uma micharía.
Sem ajuste direto?
Que conversa é esta?
Os artistas que até só deveriam ter que se preocupar com a sua música, e a sua criatividade, foi-lhes criada toda uma burocracia, que para poderem trabalhar tem que se organizar como empresas, papéis e mais papéis, escritas com técnicos de contas, IRC e essas tretas todas.
Têm ainda que contactar com as entidades para angariar contratos, ou fazem-no sozinhos ou pagam uma percentagem aos empresários geralmente 10%, pode ser mais.
Depois de receber o cachet, pagar a músicos, carregadores, empresas de som e iluminação,alimentação e estadia, pouco resta podem crer.
E vêm estes merdas destes jornalistas a mando destes bandalhos, que até para varrer o chão do palácio de São Bento contratam a empresa de um eventual correlegionário sem ajuste direto, por milhares de euros, qual é a moral?
Como se a arte fosse algo que se deva fazer por concurso público?
Então de que valeria aos artistas que estudam anos a fio tiram cursos e formaturas, e sabem mais que os outros, terem esse trabalho, se depois os Concursos Públicos davam o trabalho aos menos capazes porque faziam mais barato. Se assim fosse qualquer dia estaríamos a ver o Quim Barreiros e o Emanuel a atuar na Gulbenkian, e  em São Carlos, porque as Óperas e as Orquestras custam muito dinheiro, e os outros levam mais barato.
Ora vão todos dar uma volta, para não escrever as asneiras todas que me apetece aqui escarrapachar.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

A minha amiga ucraniana.

A senhora que trata das unhas da minha mulher pés e mãos, é ucraniana.
Perguntámos-lhe qual a situação atual vista pelos olhos de uma cidadã ucraniana, e o que estavam a passar os seus pais e familiares?
Os pais são considerados velhos, embora um bom bocado mais novos do que eu e a minha mulher, são camponeses e residem em terras do interior, numa pequena cidade, pela descrição é uma miséria pegada. Não têm noção do que se está a passar em Kiev, até porque ainda vivem como no tempo da antiga URSS, caladinhos, mantidos na ignorância, e nada de se meterem em política.
A Ucrânia é um país sobretudo de velhos, porque quem tem idade para emigrar, vai-se embora. 
A miséria é mais que muita, nada ou quase nada faz os ucranianos ficarem na sua terra.
A roupa da última moda, e de excelente qualidade, para os nossos orçamentos é quase dada, um vestido de costureiro de marca, fica por 25€, preço inacessível para a maioria dos ucranianos. 
Fiquei a saber por ela, que a corrupção está enraísada na generalidade dos serviços, um cidadão que não ceda à chantagem de um polícia, pode ser abatido de imediato ou vai preso sem culpa formada, as mulheres são violadas e mortas, como quem mata uma galinha, direitos humanos é algo que não consta no cardápio da Ucrânia.
Não lhes gabo a pachorra por se estarem  a matar uns aos outros para aderirem à CEE, mas também reconheço que estarem agarrados à Rússia e seus capangas não lhes assegura um bom futuro. Venha o diabo e escolha.
Desejo que se resolvam todos os diferendos com a maior brevidade, porque estas mortes gratuitas não favorecem ninguém, nem na Ucrânia nem em lado nenhum.
Por uma Ucrânia livre e democrática, o meu abraço solidário ao seu povo.


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Poema de José do Nascimento

No passado sábado 25 de Janeiro 2014 a abrir o espetáculo que se seguiu ao jantar comemorativo dos cinquenta anos dos Diamantes Negros, foi lido pelo autor este magnífico poema que para quem nos conhece, é tal qual a nossa história versejada.
Parabéns Zé, por mais este bom bocado de arte, que a todos que tiveram a possibilidade de o ouvir, encantou e deixou "àgua na boca".



A malta quer é rock

Houve muito estremecer de pélvis
Com o aparecimento de Elvis
Nos idos anos cinquenta!
Shadows e Cliff surgiram

E muitos corações afligiram…
Estávamos nos anos sessenta!

Em Sintra, nada se passava
Vinha tudo da estranja.
Havia sim, umas corriditas na Granja
E o que na rádio se escutava.

Muitas noites de Verão
no fundo do Paço
Há muito eleito o espaço
De reuniões de malta amiga
E um ou outro alívio de bexiga.
O Álvaro Zé e o Cainhas
Que eram bons de gaita… de boca
Animavam com umas musiquinhas
Uma plateia que nada tinha de oca
E que um dia gritou: “A malta quer é rock
Que haja quem o toque!”

Cainhas assumiu-se como o homem do tambor.
A primeira tarola foi um fervedor,
Para timbalão, nada como uma panela…
Grita-lhe a mãe da janela:
“Carlitos, toca mais baixo
Que estás a dar cabo do tacho!”
A verdade é que aquele trem de cozinha
Serviu para adestrar a mãozinha
Do baterista do beco do Briamante,
Um dos primeiros a lapidar o “diamante”.


Entre ânsias e algumas correrias
Apanágio de Álvaro da rua das Padarias,
Com a gaita definitivamente arrumada
Ensaiou a primeira guitarrada
Minimamente ritmada.
Apareceram alguns medos
Com os primeiros calos nos dedos,
Mas não existe incapacidade
Onde impera a tenacidade.

Mas era preciso mais, muito mais
Que acabou por vir do largo do Morais.
Foi o Cainhas a tirar da sacola
Um velho companheiro de escola,
Carlos… O Xixó da viola
Que tocava piano e falava francês.
Este novo freguês
De ar bem Beetlado,
E Shadows no coração
Cedo se assumiu como líder incontestado.

Para dar um ar culto, quase sinfónico
Foi-se procurar um filarmónico
Que não pusesse a boca no trombone
Mas que tocasse saxofone.
E o Carlinhos da Penalva não saiu treta
O rapaz era mesmo bom de palheta.


Na altura, a coisa pouco andava
Não atava, nem desatava,
Até que o senhor presidente
Se reuniu com toda a gente
E anunciou: “Vocês são gente amiga,
Mas chega de coçar a barriga,
Está na hora de começar a tocar
Para a malta bailar…
Ou então, podem pôr-se a andar!”
E foi por isso que o 25 de Janeiro se animou
E o povo gritou:
“Este é o rock que fazia falta
Os Diamantes Negros são cá da malta!”

Sintra já tinha o seu próprio rock,
Mas faltava um pequeno retoque
Que veio da rua da Biquinha
Oriundo da terra da sardinha.
Nunca o alto, bem alto Luís
Se sentiu tão alto e tão feliz
Quando o Cainhas lhe anunciou:
“Sabes o que eu acho,
Tu que és alto, vais tocar baixo!”

O baile já está armado
Por isso, chega de tanto passado.
Pode haver quem goste deste cavaqueio
Mas julgo que já chega de paleio,
Porque a malta quer é rock,
Que haja quem o toque!
 
 


 

José do Nascimento

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Mais uma Passagem de Ano.

Passagens de ano para mim atualmente não passam de mais um dia, não é igual aos outros porque não vivo sozinho felizmente, tenho que confraternizar com a família, mas torna-se um dia estranho.
Eu que passei quarenta e alguns anos a fazer passagens de ano a tocar até de manhã, sempre em lugares requintados posso dizer sempre, porque foi sempre em bons hotéis, e quando estive em Angola como membro da FAP tocava sempre no requintado Clube de Oficiais no AB3 NEGAGE.
Como tudo passou tão depressa.
Agora fico em casa a correr os canais, a fazer zapping, hoje depois de várias voltas, fui cair na RTP - Memória,  e por lá fiquei a admirar mais uma vez o espetáculo, que sempre me encheu as medidas, desde o primeiro dia que foi apresentado na RTP - SÓ NÓS TRÊS. - Carlos Mendes, Fernando Tordo, Paulo de Carvalho.
Como é possível, Portugal se dar ao luxo de ter estes três homens vivos, e desde os anos oitenta que estão mandados para o lixo, como cascas de fruta podre.
Este espetáculo é digno de representar Portugal, em qualquer parte do mundo. Uma maravilha, um profissionalismo de enaltecer, um elevado grau de dificuldade, muito mérito dos cantores e do falecido maestro Pedro Osório, diretor musical desta obra de arte, apoiados por músicos excelentes.
Esta gente sabe tanto de palco, de televisão, e de tudo o que isso envolve e representa, e estão na prateleira esquecidos, enquanto a pimbalhada sem mérito, nos entra a toda a hora pela casa dentro, sem nos pedir licença.
Na época lembro-me bem, eu trabalhava em Cascais, e fui a correr encomendar o CD/duplo, tive que esperar quase um mês, porque a casa não tinha encomendado, e no mercado estava quase esgotado.
São três personagens com personalidades fortes, difíceis de lidar entre eles, mas são três grandes monstros da música portuguesa! Indubitavelmente!!
A autoria do espetáculo é dos quatro, Tordo, Mendes, Paulo, e também do falecido Pedro Osório.
Este programa representa bem, o que foram as cantigas em Portugal num período que vai de 1950 a 1980, é histórico, e não se fica só por aquilo que eles cantaram, não só individualmente como nos Sheik's, vai do Alfredo Marceneiro, passa por Max, Zé Afonso, festivais da Eurovisão, Cliff Richard, Beatles, está lá tudo.
Uma maravilha!
Quero deixar-vos uma pequena amostra:

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

VAMOS DEIXAR QUE GANHEM A BATALHA?

Não quero alterar nada nem o título que coloco no post, não podia estar mais de acordo com este texto, pelo que com a devida vénia será transcrito na integra, desejando a todos que o queiram ler, um ANO NOVO melhor que os últimos, e que e venha outro GOVERNO, porque este já está mais que na hora de se ir embora!

Recebido por e-mail, tem apenas estas indicações - 2013 - 26/12

GOVERNO
CRISE


Está a acabar o pior ano na vida dos portugueses nos últimos 30, aquele em que mais perdemos direitos e bem-estar, por comparação com o passado imediatamente anterior, desde a II Guerra Mundial.
Cento e vinte mil portugueses emigraram. Tanto quanto nos piores anos da vaga migratória dos anos 60 e 70, quando se fugia à guerra em África e à pobreza em Portugal. Os nossos natais voltaram a parecer-se com o que sempre foram até há 30 anos: emigrantes que voltam por uns dias, lágrimas e dor, a sensação de que este país não chega para todos... Qualquer retórica sobre a recuperação económica ressoa cinicamente aos ouvidos de quem continua desempregado, de quem viu subsídio cortado, de quem vê os filhos partirem. Mas é verdade que:
1. O Governo não caiu, mas sabe bem que não tem sustentação social mínima. Em julho, Vítor Gaspar, o mago das Finanças, disse-o quando abandonou o barco: “Há uma erosão significativa no apoio da opinião pública às políticas necessárias ao ajustamento orçamental e financeiro.” A mesma direita que pede a reforma da Constituição – pior: que pede a suspensão de todo o Estado constitucional, o qual deveria, em sua opinião, ser sujeito a esse insustentável princípio da “sustentabilidade”– agarra-se como uma lapa à única regra que nela lhe interessa: os quatro anos de mandato do Parlamento, durante os quais Passos e Portas julgam poder fazer o que lhes apetecer, mesmo que incumprindo uma a uma, todas, as promessas eleitorais, violando deliberadamente a Constituição, em nome de uma receita ideológica ultraliberal que substitui toda e qualquer análise minimamente científica da realidade pelo princípio da maldade do subsídio e do contrato efetivo. A direita dos nossos dias comporta-se exatamente como ela própria se habituou a dizer que o estalinismo se comportava: impõe a mudança da realidade sem sequer a ver. Nela, uma ideologia paupérrima substitui qualquer nível mínimo de formação.
2. Perante a evidência da ausência de apoio social, a direita tanto rejeita a legitimidade das ruas, dos milhões de portugueses que se têm vindo a manifestar e a lutar nos seus postos de trabalho, como foge de qualquer eleição que implique a queda do Governo. Exatamente como em qualquer processo de mudança de regime que se impõe pela força, não se deixa ratificar antes de ser irreversível.
3. O Governo não caiu – mas vai caindo. Relvas, o inaguentável fazedor de reis, caiu ainda antes de o Governo, de facto, chegar a cair, em julho: demitiu-se o mago das Finanças versão 2011, que Passos dizia ser a garantia da credibilidade internacional, o autor da versão original de todas esta políticas, e Portas, o pobre mago da política, de quem, manipulando e desiludindo ex-combatentes, pensionistas e mundo rural, entre submarinos e financiamentos do BES, dependem os números para fazer maiorias parlamentares de direita. Sem estes dois, qualquer solução seria sempre um simulacro. Mas foi o que tivemos: pela primeira vez na nossa história, um primeiro-ministro e um Presidente não aceitaram a demissão “irrevogável” do líder do partido sem o qual não há maioria. Gaspar, o original, foi substituído por Maria Luís dos Swaps, a sucedânea. Caem poucos ministros, mas a catrefada de secretários de Estado a rolarem escada abaixo não é pequena.
4. Não foi interrompido – pelo contrário – o projeto de desmantelamento do Estado de bem-estar social e de mudança de regime político-social no conjunto da Europa. O capital, o mundo dos patrões, os seus partidos (liberais, democratas-cristãos, populistas e ultradireita, mas também os que se dizem sociais-democratas/socialistas) e os seus porta-vozes intelectuais continuam todos empenhados em não relaxar a pressão numa ofensiva à escala global contra os direitos do trabalho que não tem paralelo na história política desde que as direitas (quase) todas se fascizaram nos anos 30 e avançaram com um projeto de mudança de regime que conduziria em muito pouco tempo à maior mortandade da história: a II Guerra Mundial. Toda esta gente clama pelo fim de 70 anos de políticas sociais, como os fascistas clamavam pelo fim de 150 anos de regime liberal, então cada vez mais pressionado para se democratizar pelas esquerdas operárias.
Vamos deixar que ganhem a batalha?