A PONTE DO RIO KWAI, filme estreado em 2 de Outubro de 1957, era eu uma criancinha. Do filme só conhecia a música, porque não tinha idade para ir ao cinema, só vi o filme mais tarde. A música passava na rádio, e, em minha casa passava-se o dia com o rádio ligado, destacando-se a Marcha Coronel Bogey, que mais tarde veio a fazer parte do reportório da Banda da Sociedade União Sintrense, então regida pelo Maestro Álvaro de Sousa, ainda tive a felicidade de a tocar com o meu pai na mesma Banda.
O governo desse tempo, devia ter algum protocolo com o governo Inglês, baseado na velha aliança, e, como ainda não tinha rebentado a Guerra Colonial, nós éramos colonizadores os Ingleses também, portanto ficava tudo em família. Então vinha cá periodicamente (digo periodicamente porque eu vi pelo menos duas vezes em anos diferentes), o TATOO MILITAR INGLÊS, uma maravilha, Bandas, carroceis a cavalo e motorizado, exibições de cães, eram duas horas muito bem passadas. O cenário também não podia ser melhor, o Estádio do Restelo, que em termos de estádio naquele tempo era a sala de visitas de Portugal.
A banda sonora do filme a Ponte do Rio Kwai, foi escrita pelo compositor inglês, Sir Malcolm Henry Arnald.
Boa música e bom filme! Também me lembro dos Tatoos, davam na televisão. E, como não havia mais canais, o pessoal tinha de os ver. Mas eu achava-os uma seca, sabias?
ResponderEliminarPois é amiga, é que tu eventualmente vias já numa televisão tua, eu não tinha esses luxos, e já ter o privilégio de poder ir de Sintra ao Restelo, ver as Bandas fabulosas, era uma felicidade. É que a mim os dentes nasceram-me nas Bandas Filármónicas, ainda hoje sou vidrado nelas. E havia ali muita arte, disciplina, trabalho e espectáculo.
ResponderEliminarEnfim, gostos, tu como menina era mais bonecas!
Fazes-me lembrar o tipo do filme na sexta feira passada, perguntando se no tempo do psicadelismo, nós não ripávamos de umas ganzas?
Resposta: - Não a malta era mais tinto!