sexta-feira, 14 de junho de 2013

Os DKW - AUTO UNION

Continuando o tema de ontem marcas de automóveis antigos, quero relembrar aqui os DKW-AUTO UNION, automóveis da engenharia alemã, que na época eram carros de pouca potência, mas fiáveis e robustos, pouco luxuosos, com uma carroceria oval, e peculiar, depois a marca fez vários modelos, uns mais bem sucedidos que outros.
Tinham um trabalhar muito característico devido ao seu motor a dois tempos, e tração à frente.
O simbolo da Auto Union, quatro argolas unidas em linha reta, simbolizam a união de quatro marcas de automóveis alemãs, a Audi, a DKW, a Horch, e a Wanderer.
No pós guerra, a Alemanha mergulhada numa crise profunda só tinha capacidade para adquirir, os DKW das fábricas AUTO UNION, eram viaturas robustas, económicas, e mais baratas, já que as outras três marcas se dedicavam a viaturas de gamas mais altas. A DKW, sempre fiel aos seus motores a dois tempos, lá continuou a sua vida enquanto as outras perderam notariedade.
A morte da DKW, dá-se no momento em que a Volkswagen compra a Auto Union, ressurge a marca Audi, acabam-se os DKW's e os motores a dois tempos.

 
 
 
 

O emblema da marca. As argolas unidas, simbolizam as quatro fábricas.
 


Foram produzidos vários modelos, uns mais apelativos, e para carteiras mais recheadas.
 
O célebre motor tri-cilindrico, DKW (a dois tempos) que durou até ao fim da marca.


O último modelo DKW produzido foi o F 102, cuja carroceria e plataforma viriam a inspirar, e, servir para a produção dos novos AUDI, cuja marca ressurge, já com o advento da Volkswagen.
Quando trabalhei na Cergal o meu chefe de oficina de mecânica-auto, tinha um carro destes, mas já com motor a quatro tempos da nova era AUDI, de resto era em tudo igual.

O DKW - F102
 
Fotos Google Imagens!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Os automóveis, outra grande paixão!

Ainda hoje pela manhã, pensei em fazer o funeral a este espaço, porque não sou um bloguista assíduo, nem convicto, rego muito poucas vezes esta flôr, portanto ela tem mais para morrer, do que para estar viva e viçosa.
Ainda não foi desta, porque de repente lembrei-me que sendo eu desde muito pequeno, um louco por automóveis, que os conhecia só pelo trabalhar, e pelo som dos seus claxon's, é verdade, eu diferenciava um Fiat, de um Morris, de um Citroen, ou outro dos mais famosos, por qualquer um destes parametros. Se havia corridas na Rampa da Pena, lá estavamos nós de manhã à noite a vê-los, o Filipe Nogueira, o Conde de Cabral, o Horácio de Macedo, o malogrado D. Fernando de Mascarenhas (Marquês de Fronteira), que ao volante do seu Mercedes 300SL, morreu nas estradas do Mónaco, e muitos outros famosos que já se apagaram da minha memória.
E os rally´s, não falhava um, vi todos os TAP-RALLY de PORTUGAL, do primeiro ao último que passou por Sintra, e outros que se faziam antes de haver o Rally de Portugal, e se realizavam nos arredores Lisboa, especialmente na zona de Sintra.
A paixão começou cedo, e nunca se desvaneceu, passo horas a ver automóveis na internet, continuo a ver programas que aparecem nos canais de cabo, em que se restauram automóveis antigos, um dia destes estava a ver no programa "SOS AUTOMÓVEL" um programa inglês, que mostrou onde eles vão buscar peças para reparar máquinas antigas, e onde apareceu uma oficina/museu, onde tudo o que fosse LOTUS era só pedir, então lá estavam em exposição todos os LOTUS, sobretudo aqueles que faziam as delícias de quem gostava de rally´s, os LOTUS CORTINA, que durante muito tempo deram cartas, até chegarem outras opções FORD que os destronaram.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 




A indústria automóvel inglesa, foi engolida pelas grandes multinacionais, Americanas, e Alemãs, mas eles não abdicaram das suas marcas, guardam os seus velhos Rover´s, Lotus, Consul, Morris e Austin, e outras marcas antigas, restauram-nos, têm os seus clubes de marca, fazem as suas concentrações, estão moribundos mas não mortos. O mundo dá muita volta, quem sabe um dia os Ingleses não voltam à ribalta da Indústria automóvel, conhecimentos não lhes faltam, houve foi um grande desinvestimento,  excesso de oferta, a globalização e a crise que já vem de longe fizeram o resto.
Não esquecer que os ingleses são os pais dos Rolls Royce, Bentley, e Aston Martin, entre outros!...
Prometo voltar ao tema, com outras "JÓIAS SOBRE RODAS".