Adeus 25 de Abril, adeus o pouco que tínhamos alcançado após anos e anos de coisa nenhuma.
É vergonhoso o que foi aprovado na nova lei laboral, foquei alguns pontos negros da "má notícia", como trabalhar ao fim de semana sem direito a compensação monetária, e apenas meio dia de folga, horas extra pagas a preço de banana, e outras tropelias, o que é isto?
Esta situação sucede em grande parte porque os jovens, e a geração até ao escalão etário de quarenta anos, não sabe o que foi o 25 de Abril, e o que foi conseguido com esse dia mágico.
Estes pseudo governantes de meia tigela, grande parte deles filhos de retornados recalcados, acham que podem fazer tudo, e que estão a lidar com os escravos, que eles lá tinham aos magotes e pagavam com porrada, e restos de comida. Qualquer reles empregado tinha quatro ou cinco pretos pequeninos, para serem criados da casa. Se no desespero da fome algum tirava uma carcaça, estava desgraçado, levava tanta pancada, até fazer sangue, e não podia ir queixar-se, porque lhe era logo levantado um auto por roubo.
Estamos quase nessa situação.
Um amigo meu contou-me que esteve num aniversário, com um fulano ligado ao Governo, e, que em determinada altura do cavaqueio lhe afirmou, que lá para Outubro reuniões como aquelas, seriam por várias forças de razão impossíveis de realizar, uma das quais, o aumento diário de assaltos em pleno dia, com armas na mão, roubos e sequestros, para além do aumento das medidas anti-sociais desta gente que não pára de nos afrontar.
Esta gente, como este senhor, eventualmente secretário, do secretário, não sabe ainda do que os portugueses, os velhos de sessenta e tal anos ainda são capazes. Nós os que fomos à tropa e que fomos ensinados a desenrascar-nos no meio do nada, se calhar ainda temos uma palavra a dizer.
Um dos problemas é que esta gente na sua maioria não sabe o que é disciplina, valores, como o respeito ao próxima, e a defesa da sua Pátria. Hoje falar de Pátria cheira a bafio, e dá conotação a fascista saudosista. Olhe que não, olhe que não, como diziam os ilustres, a Pátria não pode suportar governantes mentirosos, corruptos, que enriquecem de uma hora para a outra com a mesma facilidade que vão à lusófona tirar a equivalência.
Bolas, amigo! Ainda estás mais desvairado do que eu! Mas tens razão: isto está cada vez pior. Foi para isto que derrubaram o Sócrates,para terem o dito governo, a dita maioria e o dito presidente. Se nada se fizer, nunca mais de lá saem! Filhos da ... mãe!
ResponderEliminarPois,os portugueses queriam mudar de "paradigma"...aí está.
ResponderEliminarAlguns que votaram na "mudança",dizem agora que foram enganados.Tarde demais.
A vingança dos banqueiros está nas "ruas".
A legislação laboral e a lei dos despedimentos agora promulgadas pelo padrinho do gang -é o princípio da "mudança"...
Não deviamos dormir descansados...
Um abraço
A determinada altura do processo, e quando ainda havia a ilusão da igualdade, foram-nos dando uns rebuçados envenenados, como poder adquirir bens sumptuários, que até então nunca haviamos tido. Fomos sempre pagando evidentemente, embora com o dinheiro baratinho. Os banqueiros, ou concelhos de administração de bancos, foram sempre aplicando mal os resultados super positivos, em produtos bancários americanos inquinados, ficaram sem dinheiro de uma hora para a outra, resultado, fecha a torneira ao Zé Povinho. Para nós (eles)tem que haver sempre, e cá está o pequeno a levar com as culpas todas, que gastou mal gasto, que comprou carro e casa, que isto, e mais que aquilo.
ResponderEliminarO que os bancos estão a fazer às empresas portuguesas é um escandalo. Quem tem um financiamento a quatro cinco anos, vê o sprad aumentado quase de mês a mês, dizem que é por causa das empresas falidas, alguém vai ter que pagar!...
Então eu sou cumpridor, tenho algo a ver com quem não cumpre?
Isto não vem nos jornais mas é veridico.