sexta-feira, 29 de abril de 2011

DIAMANTES NEGROS - O PASSADO e o PRESENTE

Os DIAMANTES NEGROS, passados 47 anos da sua primeira actuação, continuam activos, com vivacidade, vontade de fazer coisas, e bastante solicitados. Hoje estivemos a filmar para um documentário, realizado por um jovem, o que nos sensibilizou, porque este não ficou à espera para se fazer à vida. Pretende saber a história da música dos anos sessenta, e para isso tem recolhido vários depoiementos de músicos/artistas singulares, e grupos dessa época.
A filmagem decorreu na casa histórica do Vitor Ricardo nosso Manager de então, na Vila-Velha em pleno Centro Histórico, 2 andares acima da ex-papelaria Camélia, com o Palácio Nacional como pano de fundo, onde muitas vezes debatemos os nossos problemas, até á resolução final, passando por muita discussão acalorada. Hoje foi tudo muito mais calmo, risonho e apetecível. Claro que culminou num almoço bem humurado, e bem regado que se prolongou para lá das 16horas.
Quando digo casa histórica do Vitor Ricardo, digo-o porque o registo do passado dos DIAMANTES, estava lá bem presente num cartaz de 1967, comemorativo do nosso 3º Aniversário. Lembrava-me bem dele porque foi o último em que participei activamente como músico. O elenco foi escolhido pelo Senhor Max, porque o seu filho Henrique era parte integrante da banda, e nós pedimos que nos ajudasse na festa do nosso aniversário, ao que ele acedeu com toda a sua boa vontade, amizade e simpatia. Artistas como Gina Maria, Max, Raúl Solnado, Simone de Oliveira, e Tony de Matos, compuseram um cartaz de se lhe tirar o chapéu, e aqui todos disseram presente, participando alguns gratuitamente, outros com cachet's simbólicos.
Nesse tempo os artistas, traziam as suas partituras e eram acompanhados por um pianista, no caso presente o Maestro José Mesquita da ex-Emissora Nacional, comigo à bateria.