sábado, 25 de junho de 2011

Festas de fim de ano lectivo das minhas netas. Escola Secundária D.CARLOS I - SINTRA

Já levo uns bons anos de "tarimba" desta coisa de ir assistir às festinhas e teatrinhos de fim de ano das netas, desde os infantários aos colégios particulares, já levei umas boas secas, mas faz parte.
Na quarta feira 22 foi a festa da Carlota que entrou este ano para a Escola Secundária, teve uma festinha preparada pela professora de História, que é simultaneamente Directora de Turma, e professora de Português, salvo erro. Fizeram uma representação da mudança da Primeira para a Segunda Dinastia, sobre o vazio deixado pelo Rei D. Fernando I, e a aclamação de D. João o Mestre de Aviz. Foi uma representação singela, mas explícita e compreensível, teve ainda a actuação da Carlota a tocar Saxofone, aquela peça que não conseguiu tocar no Aniversário dos Aliados por causa do nervoso miudinho, e, ainda uma canção em Inglês, interpretada por todos os alunos. De destacar toda a abnegação da professora, que não deixou os seus créditos por  mãos alheias, fez isso o ano todo, pessoa muito educada, activa, presente, atenciosa e a nosso ver muito competente. Como tem atributos, não está fixa em lado nenhum, anda a saltar de escolas de uns anos para os outros...
Na foto acima a Directora de Turma, e professora responsável pela representação, festa e beberete, organizou tudo sózinha, só com o apoio dos alunos.
A CARLOTA com o pregaminho, guião da voz off, feito por ela em casa com ajudas caseiras.

Ontem fui assistir à festa da Catarina e da Inês, e estava preparado para o "filme" do costume, mas não deparou-se-nos uma representação dos alunos do 9º ano, da turma das minhas netas que só tem três meninas, as minhas duas e uma outra que nos brindaram com uma Revista do quotidiano, tanto geral como da Escola. Foi mais de hora e meia a rir como há muito não ria assim. 
Em primeiro plano a professora Responsável pela disciplina de Expressão Dramática





As três velhinhas
Uma maravilha, o modo engraçado, vivo e mordaz como caracterizaram tudo o que os rodeia, desde a política, à jardineira da Escola uma senhora caboverdiana, que no final também entrou  na peça e cantou uma canção "SODADE", conhecida morna caboverdiana, (tive que dar um jeito por fora porque a senhora não tinha ritmo, eu por dever de ofício e como estávamos em família, marquei o ritmo e foi tudo atráz de mim). As cenas tristes que os pais dos meninos menos bem comportados, fazem quando vão à escola agredir de todo o modo os professores, verbal e fisicamente, ali representado com o arremesso de bolas de ténis. Até à má lingua, representada por três velhinhas, aí entraram as meninas, entre elas a Catarina e a Inês, bem como a colega. Muito engraçado, chorei a rir, e não estava nada à espera. Parabéns à professora, que os motivou, ensinou, e sobretudo engendrou uma peça tão engraçada, como alguém diria; - É disto que o povo gosta!
A D. Laidinha (a Inês)



Espero que a Escola Pública, não venha a sofrer mais com a nova governação, para que a qualidade do ensino não se degrade totalmente. Eu tenho algum seticismo sobre o que se passa nas escolas, mas com o dia de hoje e o que vi no dia da Festa da Carlota, que coincidiu com o último dia de aulas, e que teve depois um mega arraial, com direito a sardinha assada e febras na brasa, foi bonito ver tanta participação dos jovens, que recrearam com a ajuda do pessoal e professores uma festa que pedia meças a qualquer outra dessas que se realizam por aí.     
                                                                                     
Os paizinhos malcriados!     

                               
Este aluno que faz de pai era o pilar da peça! Uma graça e um à vontade, que só se vê a um nível mais elevado, teve nota 5 a Expressão Dramática!

Conjunto Mistério, a revitalização de um grande nome dos anos 60.

Conforme programado, esta banda mítica dos anos sessenta, que ganhou inclusive um Concurso no Cinema Roma, para promoção do filme Mocidade em Férias, de música tipo Shadows, como se dizia na altura para grupos de três guitarras e bateria, que só tocavam música solada. Ganharam e tiveram direito a ir a Londres, estar com os Shadows, e gravar um disco onde gravavam os Shadows.
Eram então todos bons músicos, tal qual como agora, mas da formação primitiva só tinham o baixista, que mais tarde fez furor nos Sheik´s, o conhecido e talentoso Edmundo Silva. O Mistério actual, além do Edmundo que tem muita escola de fazer vozes, canta e toca bem, tem na voz principal o Duarte Mendes, outra excelente voz e guitarra ritmo muito seguro, na bateria um excelente músico, que esteve parado muitos anos, mas como quem sabe nunca esquece, ele provou-o, o ex Chinchila Vitor Mamede. E o leader da banda, não tenho adjectivos para lhe dar, já tinha tido o prazer de ter tocado com ele numa espécie de projecto, sei há muito das suas potencialidades, todo o mundo sabe, mas é uma maravilha ouvir o José Pino!



Já hoje comentei isto num blogue, ali não há notas erradas, nem notas ao lado, está lá sempre, tem um som maravilhoso, uma segurança só ao alcance dos eleitos, também fruto de muito trabalho e dedicação que já leva umas décadas, não basta ter jeitinho, quem não trabalha fica pelo caminho.
A actuação do "Mistério", teve a colaboração prestimosa do Daniel Bacelar, cantor contemporâneo desta banda, mas nessa altura fazia-se acompanhar pelos Gentleman,

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tantas homenagens à minha pessoa!


Eu sabia que era uma pessoa com alguns méritos, que pertenço a uma família de gente inteligente, que o meu pai era muito estimado, primos grandes vultos das letras portuguesas, bons músicos, isso tudo eu sabia, agora que lá para os lados de Vouzela, tinha uma terra com o nome de Caínhas, barragens, e outras honrarias, isso eu só soube há pouco tempo.
Barragem das Caínhas
Como tudo em Portugal estas coisas nunca são feitas como deve de ser, fizeram tudo nas minhas costas, não me convidaram, nem a mim nem às minhas mulheres, porque aquilo está tudo no feminino, devem querer homenagea-las, esposa, filha e netas.

Agradeço, e prometo que em breve vou visitar todo esse património que tem o meu nome!
O célebre combóio do Vale do Vouga, tão procurado mas entretanto desactivado, também por lá passava, hoje é um memorial que por acaso não tem o meu nome, se calhar esqueceram-se, não faz mal eu também não mereço tanto!