quinta-feira, 10 de março de 2011

Comemoração do 75º Aniversário do primeiro voo do Supermarine Spitfire

Spitfire Mk V...illustration by Lance Russwurm
 O Supermarine Spitfire foi o avião de caça britânico mais famoso da Segunda Guerra Mundial, e o único caça aliado que operou durante todo o conflito.
No passado Sábado dia 5 de Março, comemorou-se em Inglaterra, os 75 anos do primeiro voo deste avião mítico, na história da aeronáutica militar. Houve um festival aéreo e um avião SPITFIRE, com 75 anos fez o seu voo no festival, assistiram milhares de pessoas entre as quais a minha filha e o meu genro.
Quem é contemporâneo da Segunda Guerra Mundial, ou nasceu pouco depois, (o meu caso) certamente que ouviu falar desta aeronave.
 Projectado em 1936 por Reginald Mitchell, o seu nome provém do inglês spit (cuspir) e fire (fogo), cuspidor de fogo, designa uma pessoa (especialmente mulher) de temperamento explosivo.
A fama deste caça afirmou-se com a Batalha de Inglaterra, onde a sua performance nas médias e baixas altitudes (nas quais foram travados os principais combates) superou a do então principal caça alemão, o Messerschmitt Bf 109. Embora no computo final da batalha se verifique que foram abatidos mais caças britânicos do que alemães, as perdas de aviões abatidos no total, contando-se os bombardeiros, impostas pela Royal Air Force à Luftwaffe, através dos Spitfire e Hawker Hurricane, frustrou os planos de Adolf Hitler de obrigar a Grã-Bretanha a assinar a paz segundo os seus termos.
Os SPITFIRE, na FORÇA AÉREA PORTUGUESA
A FAP, ao tornar-se um ramo independente das forças armadas portuguesas, adquiriu cento e doze destas aeronaves no ano de 1942, estiveram ao serviço durante 13 anos, tendo sido abatidos em 1955.
A produção do Spitfire terminou em 1948, e actualmente restam menos de cinquenta exemplares, espalhados pelo mundo, entre museus aeroespaciais e coleccionadores particulares.








1 comentário:

  1. Se não fossem Spitfires como estes e outros, a esta hora estaríamos a votar na Merkel... E assim, também não se sabe se não chegaremos lá!
    Triste sina!

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