segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Podem tirar-nos tudo menos a alegria e os amigos!

Ao pensar reportar a Festa de Fim de Verão, que no passado sábado dia 24 de setembro 2011, fizemos com os amigos dos DIAMANTES NEGROS, na sala de convívio dos apartamentos, sito, no antigo Hotel das Arribas, na Praia Grande. Pensei num título e saíu-me logo; - Como driblar a crise! Porque certamente naquela tarde ninguém pensou um segundo, dessa coisa má que nos invade, tal a alegria e boa disposição.
Mas como quero falar de coisas que foram agradáveis, não vou bater mais nessa tecla.
Realizou-se a festa conforme planeado. Tinhamos acesso limitado a oitenta pessoas, houve uma determinada altura em que já tinhamos mais de cento e vinte confirmações, a experiência dizia-me para não me importar com o facto, porque chega a hora e falta sempre alguém. O que é mau porque deixamos de convidar pessoas que iriam certamente, em favor de outras que depois não aprecem, e mantêm a presença até à hora do começo.
Feito este reparo, dizer que com uma tarde de Praia Grande, como em Agosto não houve outra assim, compareceram ao evento, perto de cem pessoas. Pelas 17 horas, hora marcada para começar a "função", já os DIAMANTES, davam os seus primeiros acordes, começando a tocar com o intuito de fazer dançar, e recordar temas dos anos 60 a todas as pessoas presentes.
O Luís teve um final de semana bastante doloroso, com mais uma das suas já habituais crises de "gota", que o fizeram estar de cama desde a última quarta feira, só se levantando precisamente para ir tocar. Chegou com o ar de quem estava realmente enfermo, mas passado pouco tempo, com a música e a alegria já tinha melhor cara. Levou uma sessão de musico-terapia, ficou bom.
A tarde teve para mim, além do nosso bom desempenho, (acho que tocámos bem, um ou outro erro não chega para desilustrar a nossa actuação), dois momentos mais altos, primeiro e como eu disse lá, foi a estreia "Mundial", da minha neta Carlota a tocar Sax-Alto, acompanhada por mim e pelo Xixó, no tema SMILE, da autoria como sabem de Charlie Chaplin. A Carlota não vacilou, tocou serenamente e sem falhas o tema todo, fazendo uma primeira parte no registo grave, e na segunda passou para o registo agudo, algo que lhe sugeri lá, poucos minutos antes dela tocar, já que a partitura estava toda no registo grave, ela fez a transposição, sem hesitar.


CARLOTA

Foi uma gracinha ver a minha menina toda compenetrada, a realizar parte daquele que é um dos seus objectivos; -  Vir a tocar com o avô nos DIAMANTES NEGROS! Quem sabe?!...
O outro momento foi quando o Duarte Mendes, ex-vencedor do Festival da Canção, nos presenteou com a sua presença, e cantou connosco canções dos Everly Brothers, finalizando e cantando à capela um tema de José Niza, que fez questão de homenagear, por ter falecido no dia anterior. Foi um momento de delicadeza e de reflexão muito grande, todas as pessoas estavam silenciosamente a ouvir o cantor, que de um modo sublime, interpretou as palavras daquele que ficará eternamente na memória de quem viveu a música antes e depois do 25 de Abril.

DUARTE MENDES
A festa começou cedo e durou até depois das 24h.
Uma tarde noite muito bem passada, num "assalto" à moda antiga com muita comida, e bebida quanto baste. Uma tarde tranquilíssima, soalheira, e uma noite agradável, muita música, e reencontro de velhas amizades a relembrar tempos antigos.
Venham mais dias como este para calar a crise.
  

2 comentários:

  1. Foi um fim de tarde como há anos não vivia. Adorei! Obrigada aos quatro.

    Beijinhos (para a Carlotinha também, claro!)

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  2. A nossa amiga Filipa Duarte, e o Zeca Rodrigues, viola baixo, meu antigo companheiro da música, que fazem parte de um projecto que temos de música portuguesa, também actuaram e tocámos quatro temas.

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