segunda-feira, 23 de julho de 2012

CONCERTOS DE VERÃO



Quando chega junho começam a movimentar-se por esse país fora toda a gama de bandas filarmónicas, cantores, de todas as áreas, bons e menos bons, grupos músicais, enfim é a época das festas, sendo agosto o mês mais forte, entretanto vão havendo aqui e ali, bons concertos pagos pelas autarquias, que têm a função da animação cultural dos seus municipes. Foi o caso de ontem em Sintra no Largo do Paço, em que fomos presenteados com a presença da ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA, que sob a regência do Maestro António Vitorino de Almeida, brindou a assistência com um magnifico concerto, tocando a abrir o  ?Hino Nacional?, justificado pelo maestro, como uma atitude que tem por fim homenagear figuras ilustres, desaparecidas ou ainda vivas que segundo eles mereçam essa honraria, sendo presenteados ontem o Prof. Vitorino Nemésio,  figura incontornável das letras e da TV portuguesas, António Pedro, encenador e muitas outras coisas figura de vulto da televisão e da cultura nacional, e o Prof. José Hermano Saraiva, recentemente falecido e por demais conhecido, tudo homens que foram figuras de vulto da RTP.
A abrir o concerto própriamente dito, a Sinfonia nr. 40 de Mozart, seguida de uma Pequena Abertura (este o nome), da autoria do maestro Vitorino de Almeida, para a Orq. Met. Lisboa, seguindo-se uma obra de Franz Schubert.
O encore foi com a famosíssima obra de Strauss "Radetzky march", que normalmente encerra os concertos de ano novo em Viena de Áustria, e de sucesso garantido, cá como lá foi o delírio.
Que consolo ver uma Orquestra daquele valor recheada de gente nova, salpicada aqui e ali  de valores de pouco mais idade. Valeu a pena aguentar a noite húmida e fria de Sintra (saí gelado), mas o concerto era imperdível, houve, porém, muitos desistentes que foram embora a meio.

2 comentários:

  1. Aos poucos vamos fazendo como se faz lá fora há muito, muito tempo! É em termos dessa cultura e dessa educação alargada e abrangente que «eles», os países ditos civilizados, estão décadas à nossa frente!
    Deve ter sido muito bom e muito agradável de ver. Seus sortudos!

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  2. No tempo da outra senhora, vinha todos os anos a Sintra uma companhia de Teatro denominada "do povo", também passava por cá a Companhia de Teatro do Gerifalto onde davam nesses tempo, os primeiros passos Irene Cruz, Rui Mendes, João Perry. Esta companhia tinha a Direcção de António Manuel Couto Viana, e dedicava-se mais a peças infantis.
    Também havia o hábito dos concertos pelas Filarmónicas do Concelho, e, uma vez ou outra lá vinha uma Banda Militar. Nesse aspeto Sintra não se pode considerar marginalizada. Sempre houve o Festival Internacional de Sintra que engloba música e bailado, com mais de 50 anos de existência, como sabes!

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